domingo, 3 de janeiro de 2010

Desconstruindo Haroldo

Hummm....bem....peço desculpas logo de cara. Quando tentei postar o comentário, o blogger estava fora de ar (posso usar termos de tv para web?) e como eu sou contra post contrl-C contrl-V, mesmo quando a autoria é minha mesma, não escrevi no word para mais tarde. Então, minha memória fraca tentará voltar em fragmentos, espero eu. Acho que Woody Allen assume sua visão relativista das coisas e deixa claro que sua arte é uma criação em cima de sua vida. Afinal, se interpretamos o mundo de forma individual, em tese, a arte seria autoral por natureza. Entendi que é isso mais ou menos que ele mostra no filme. A diferença é que o personagem do filme é péssimo em criar alterando a vida, o que compromete e ameaça todos que estão ao seu redor a serem prováveis personagens, com apenas a alteração da inicial do nome e alguns devaneios, mas nada que não fique clara a inspiração.
Isso me fez pensar um pouco se a questão da relação autor/personagem seria, portanto, algo genérico (que criaria uma identificação em todos os criadores) ou se isso não seria exatamente uma questão mais intimista, uma vez que os personagens deles são reflexos tão pouco distorcidos que lhe permitem uma personalidade por si só, por serem reflexos de pessoas tão próximas do autor. Sei que me falta algumas coisas interessantes sobre o filme, mas não lembro de mais.

NOTA NO LISTAL: 7,0

Um comentário: