sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vida de Cachorro!

Primeiro gostaria de dizer que um filme que começa e termina em uma noite de Natal, já merece 9,0, afinal de contas, Natal é Natal. Segundo, que filme lindo, tocante, puro, singelo, sem grandes aspirações, com a única intenção de aquecer nossos corações, é sim, é esse o objetivo do filme, aquecer nossos corações com amor e compaixão. Lady, é uma princesa, qual o problema de ser princesa?! E vagabundo é o perfil cafajeste e mesmo assim ela deu uma chance a ele e, no fim, o amor venceu, como em todo bom filme da Disney. Pra mim, nada mais simples do que isso, a simples e pura felicidade reinando. Qual o problema disso? Será que temos que complicar tudo e por isso poderíamos não achar esse um filme tão bom quanto ele é?? Será que a Pixar cegou nossos olhos para as coisas simples e os valores mais importantes?? As crianças precisam saber a importância do simples sentimento bom, e é isso que o filme passa, é um filme para a família e para as crianças. Os filmes de desenho atuais não são desenhos, são tão realistas que vc não sabe se aquilo não é um andróide! Passam valores complexos que a maioria das crianças não entende porque são pequenas demais, e também não interessam aos adolescentes, afinal de contas, é um filme infantil. Talvez se as coisas fossem tão claras como nesse filme as crianças gostariam mais de ir ao cinema com seus pais, e não iam estar indo ao cinema pra namorar. Fato.
Clássicos Disney, talvez seja disso que precisamos, menos psicologia e mais simplicidade de ideias.


Nota: 10,0 (Por tudo, digamos assim.)

4 comentários:

  1. A Disney não faz mais clássicos como este porque eles deixaram de funcionar.
    A sociedade evolui e os valores de ontem não são mais os de hoje, assim como as crianças de ontem não são mais como as de hoje.

    Devemos agradecer pois existe uma Pixar que mantém vivo o cinema pipoca de animação, com filmes inteligentes e tocantes, irretocáveis, e que atraem inúmeras crianças com seus pais ao cinema (palavra de quem foi essa semana assistir Toy Story 3 no aeroclube, e chorou como uma criança crescida lembrando de seus velhos brinquedos).

    Poderia também citar mil problemas em Lady ser uma princesa. Prefiro que meus filhos vejam filmes sobre robôs que procuram humanidade, do que a velha fantasia Disney da busca pelo inatingível, a não ser pelo valor nostálgico.

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  2. Não acredito ser a busca pelo inatingivel, mas sim a simples magia, a realidade é frustrante e as crianças podem ter um pouco mais de magia e robos que tentam ser humanos não tem muita magia, parece mais robocop...

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  3. OK então! Apesar de ter achado a crítica à Pixar infeliz, entendo o ponto de vista pró princesas e concondo que faz falta esse tipo de material. Acredite, esse tipo de filme inspira um tipo de ideal às crianças e, apesar de, se exagerado e inquestionado, poder ser um pouco opressivo, é um ideal bastante interessante. Hoje em dia, não se têm esses ideais e o resultado é o conhecido "não existem mais cavalheiros" e o pouco comentado, mas, acreditem, real, "não se fazem mais damas". E cavalheirismo e porte de dama não faz mal a ninguém. Gostaria muito que fossem mais comuns.

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  4. Meu deus, ainda bem que as crianças não tem ideais de serem princesas! Crianças são adultos em desenvolvimento, que se mirem em metas atingíveis!

    Deixa eu ver se eu entendi direito esse negócio de falta de magia... estamos falando de Wall-e? Sério?

    Devo então pensar que o homem de lata tá mais pra robocop tb, né?!

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