quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A casa de Noé

Revoltante. Fiquei procurando o tal do notebook durante o filme todo e não achei. Era para ser tipo She-ra? Ele estava escondido atrás de uma árvore? Será que era um Macbook? Um Dell? Eu não sei porque não achei.
Superada a frustração, o resto do filme é legal. Tenho que admitir que, em minha busca, não devo ter captado todo o espírito.
Brincadeiras à parte, o filme é bonitinho. É, mais uma vez, a história da menina rica que se apaixona por um pé rapado. Nesse caso, isso é uma paixão de verão durante sua juventude. Percebendo que a realidade dos dois eram muito diferentes, Noé (desculpe, mas meu espírito TNT está na toda hoje) termina iniciando uma discussão que levou ao que, possivelmente seria um rompimento. Possivelmente, afinal não deu tempo. Pois é! É que Eufrazino (seu pai) e sua mãe, no dia seguinte, a levam embora. Imagine só! Senti até o sofrimento dela. Coitada (desde a noite anterior).
Por fim, tem o desencontro, óbvio, e ele, como um bom homem de respeito, foi lutar pela honra de seu pais na guerra. Quando voltou, voltou com uma marca de guerra (sua barba. Única diferença entre o personagem pré e pós-guerra. Acho que tentaram deixar ele mais másculo, sei lá. Na verdade, não mudou em nada.) e começou uma relação puramente sexual com a ex-mulher de um amigo seu (risos). Nesse meio tempo, ele reformou a casa que seu pai comprou antes de morrer, que tinha sido o lugar onde Noé e Elisabete tinham tido sua primeira e única vez. Provavelmente pensou que, se enquanto ela estava acabada, ela deu sorte para ele, imagine quantas garotas não iam ficar atrás dele depois dela reformada. Ao acabar a reforma, ou melhor, reconstrução (acreditem, pegar casa velha caindo aos pedaços como ele para reformar, geralmente sai mais caro que construir uma nova), Noé começa a anunciar a venda. Só de sarro, porque ele não queria vender p* nenhuma. Provavelmente porque ele devia estar ganhando muito como traficante, porque juro: depois que voltou da guerra, ele não fazia mais nada. Não trabalhava e ficava o dia inteiro em casa. Ou ele trabalhava com coisas ilícitas ou tinha aplicado um golpe no INSS. Vai ver ele fingiu alguma doença mental ou coisa assim. Fingir que perdeu os braços acho um pouco mais difícil.
Anyway, cansei de escrever. Elisabete, com aprovação do noivo, vai dormir com Noé. Isso tudo porque ele apareceu em um jornal de quinta (sério! Que jornal bota uma foto enorme daquela, uma matéria de destaque, sobre uma casa reformada à venda? Isso é porque provavelmente era estilo BATV. Não tinha notícia para dar, e aí, até roubo de celular na Av. Sete vira notícia. Ou então era pago por ele para atrair as chicas). Pois bem, ela larga o noivo de vez e fica com ele.
Sério que você achou que esse filme não tinha nada de brega? Ele tem. O filme todo é a narração de Noé, que se disfarçou de Duque para fins secretos, contando a estória deles para Elisabete, que sofria de Alzheimer. Na hora que ela morreu, ele ficou ao seu lado fingindo de morto. Sério? Podia passar sem essa. Nem sei porque a Hallmark não passa muito esse filme. Ele são fans de doenças degenerativas.

NOTA NO LISTAL: 7.0

Um comentário:

  1. vc n tem nd de romantico. e, by the way, no fim eles estão mortos, os dois.

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