sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um brinde à histeria.

Como disse no meu comentário à postagem anterior, achei o filme mais ou menos, a fotografia é meio brega, mas vá lá, anos 80 né?! Vermelho é uma cor legal mas tudo tem limite!! Que atriz hororrosa era aquela que era a noiva de Antônio Bandeiras??? Afe!! Tenebrosa!! E, acho que ele só conseguiu destaque depois desse filme porque era o único mais ou menos simpático (no quesito beleza) de todo o elenco. Quanto ao texto, achei interessante, isso foi a parte que eu gostei, cheio de reviravoltas e com um desfecho intrigante e bom, por assim dizer. A atriz principal é muito boa, mas, não sei porque, toda vez que assisto a filmes espanhois me lembro de Talia em suas tradicionais "Maria do Bairro" e "Maria Mercedes" ou então me lembro de "A Usurpadora". Acho que falar espanhol é patognomônico de dramalhão. A idéia de um monte de mulher descontrolada é típido de Almodóvar, como em Volver. Ele gosta de mulher histérica e problemática. A idéia de um clã feminino ligado a um homem e brigando por ele, tentando chamar sua atenção é irritante, mas realista, é o que acontece na vida real, tenho que admitir que mulher é um ser peculiar, que por mais independente que seja vive em função do homem com quem se relaciona e o diretor consegue mostrar essa idéia nesse filme, e em Volver também. Por esse e outros motivos, acho que gosto do estilo do diretor e dos roteiros aos quais ele se presta a fazer filmes. Entretanto, gosto de ver coisas bonitas, coisas feias vejo todos os dias e me entendiam, me irritam até. No meu momento de lazer gosto do belo, aliás quem gosta do feio, não é mesmo?! Achei o filme feio, as imagens cansam os olhos e são bregas, o elenco é feioso, a fotografia é exagerada... enfim, feio.

NOTA DO LISTAL: 6,0

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Meu Deus! Patognomônico? Sério? Nem Michaelis conseguiu me explicar direito o que é isso.
    Quanto ao belo, também inclui o feio à partir da arte moderna...hehe...se sou esnobe, porquê não assumir.

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